¿ Incoerente ?

incoerente, adj. 2 gén. que não é coerente; desconexo; ilógico; disparatado; inconsequente; discrepante (De in-+coerente).

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quarta-feira, março 11, 2009

Imagem Virtual - 1º espectáculo de Sit-down Comedy do Twitter


Aconteceu.
Como comentei com o meu amigo Nuno Gervásio, o maior problema do evento foi o sucesso e a divulgação da ideia. Ninguém antes diria que isso fosse prejudicar o 1º espectáculo de Sit-down Comedy do Twitter.

Pode-se dizer que foi o caos, a confusão, o drama (no tom de voz do Artur Albarran). No entanto teve classe, piada e foi acima de tudo original.

Vou tentar criar uma imagem virtual do que aconteceu se fosse um espectáculo ao vivo.

Dois apresentadores, @nunogervasio e @arcebispo, em cima dum palco, equipados cada um com seu portátil, com duas câmaras de filmar coladas à cara, um entrevistador ao lado a fazer perguntas e a conversar com eles. Som demasiado baixo.

Na sala tudo impaciente. Convidados especiais, participantes e público todos sentados , ou não, no mesmo espaço da sala, em sofás, escrivaninhas, sanitas, deitados em camas, poltronas, mesas de cozinha e puff's. Uns vestidos para sair à noite, outros de de pijama, robe e chinelos e alguns até nus.

Grande algazarra na sala. Os apresentadores anunciam o início do espectáculo. A algazarra aumenta. Os apresentadores chamam individualmente os convidados especiais. A algazarra mantêm-se. Os convidados especiais, uns não ouvem, outros perguntam se podem começar outros falam mas ninguém os ouve por causa daquela cena ... da algazarra.

Acabam as prestações dos convidados e quase ninguém na sala se apercebeu de que subiram ao palco. Nem os próprios convidados especiais. Algum público aproveita a ocasião para engates furtuitos e troca de contactos.

Os apresentadores sentem que não há nenhuma maneira de pôr ordem na sala e avançam como se tudo estivesse a correr como o idealizado. Lançam os grupos de participantes que sobem ao palco, mandam as suas "piadas" mas não se ouve e o público nem nota que há pessoas no palco a falar para elas. A algazarra mantêm-se em níveis ensurdecedores.

Aparecem, como sempre é de esperar nestas ocasiões, dois ou três deficientes (spamer's) de megafone a dizer frases gravadas de segundo em segundo aumentando a algazarra à algazzara que estava na sala.

O entrevistador e os camaramens vão-se embora. O espectáculo continua por mais um pouco, mas dali a alguns minutos é dado como encerrado.

Na sala a algazarra continuou porque o público nem dá conta que os apresentadores já encerraram a gala.

Ao fim de 24 horas ainda há pessoas na sala a conversar e alguns ainda sobem ao palco mandam uma piadola e riem-se sozinhos...

Para terminar, aqui vai a minha "prestação" para toda a gente porque na realidade ninguém a viu:


#sit Desde já agradeço e parabenizo a organização por este evento com um abraço especial ao @nunogervasio

#sit Participo neste evento com a mesma convicção do aluno que começa um novo ano lectivo, em que no início todos são inteligentes e bons.

#sit O certo é que no final só 2 ou 3 é que são bons e eu vou ter uma pauta vergonhosa com um vigoroso chumbo na ponta da tabela.

#sit O tema dos meus disparates passa pela paternidade e pela minha barriga o que leva as pessoas a dar uma volta muito grande.


#sit Um homem engorda depois de casar porque, sem saber, entra numa competição Sogra vs Nora de dimensões obesas da qual não pode fugir.

#sit Se comemos menos a comida da esposa é porque não gostamos, a comidinha da mama somos obrigados a comer senão estamos doentes

#
sit A esposa tem receio que fiquemos mais magros com medo da sogra concluir que a nora não sabe cozinhar.

#sit A minha convicção é que este aumento de peso/barriga é de responsabilidade por ter sido pai. O peso era no lombo, mas foi descendo.

#sit Durante a gravidez da minha esposa, a minha barriga ficou classificada em 6 meses e meio tendo em conta o formato e tamanho.

#sit Nessa altura fui-me pesar e quando olhei para a balança fiquei com uma depressão "pós-prato".


#sit Agora que o meu filho nasceu, alguns dos meus momentos de felicidade, além dos golos do Benfica, tem a ver quando o bébé faz cócó.

#sit Dantes era meconium, não cheirava e era chique, depois cócó é normal e aguenta-se, agora é merda em todo o seu esplendor e fede q tomba


#sit Deram-me uns pólos, que eram para 9 meses, porque encolheram ao secar. O meu filho tem 5 meses, ou seja, os polos encolheram 4 meses.


#sit E em termos de participação fico por aqui para respeitar as regras. Obrigado pela vossa atenção e boa noite a todos.


Podia ter sido muito pior...

segunda-feira, março 02, 2009

A minha visão (clara) do Sportinguista

Fui ver o último derby Sporting-Benfica. Confesso que vim de lá com uma visão diferente daquela que levava. Não pelo resultado, porque merecemos perder com todas as letras, mas pelos adeptos do Sporting.
Até à data eu tinha uma certa... digamos... simpatia pelo Sporting. Era do género, a não ser o Benfica que seja o Sporting. Pelos vistos, o sentimento dos sportinguistas é semelhante mas ao contrário (a não ser o Sporting que seja o Porto). É um ódio visceral que eu desconhecia. Mas até entendo. O meu sentimento pelo Porto também não é lá grande coisa.

A coisa que mais me surpreendeu foi a postura do Sportinguista. O sportinguista é... vá lá... sem ofender muito... um "cócó". Um "cócó" não no sentido de excremento, mas no sentido de "betinho"... menino de bem. O sportinguista vai ao estádio de pólo "Lacoste" pelos ombros e sapatinho vela ou mocassim. O cabelinho "à foda-se" também é uma das características da maioria. O cachecol é colocado no pescoço de forma impecável. Sem vincas e alguns até com nó de gravata ou como se de um lenço de pescoço se tratasse. Aqui comecei verdadeiramente a associar as características dos adeptos com a história da fundação do clube. A tal mariquice que o Sporting foi fundado por viscondes...

Mas a "Pièce de résistance" é mesmo a forma de se expressarem como adeptos. Eu sempre vi um jogo de futebol com a maior das descontracções. Sou capaz de trincar a cadeira em que estou sentado ao mesmo tempo que insulto as mães dos adversários e árbitros com as palavras todas, acompanhando com os gestos mais obscenos que a minha imaginação consegue inventar. Resumindo, consigo ser um indivíduo intratável. Considero que o estádio é o sítio onde qualquer pessoa pode revelar a sua faceta mais agressiva, valente e insultuosa. Mesmo aqueles que em casa são o elo mais fraco e levam porrada da mulher, sem que ninguém aponte o dedo por esta ou por aquela razão.

No entanto, há excepções. O sportinguista não sai da sua linha de pensamento, não perde a postura nem a compostura. Não diz um palavrão.
Fora do estádio a demora para entrar chegou a pontos de não ser aceitável. A claque do Benfica atrasou a entrada e o adepto do Benfica revoltado dizia: "Foda-se, esta merda já não tem jeito nenhum!"
O sportinguista não. O Papa podia andar no meio deles que não se sentiria ofendido com a linguagem. Era algo do género: "Eh pá, fóóónix, isto é uma vergonha, pá... está aqui a gente à espera que entrem esses energúmenos, pá. Se quisessem entrar horas que viessem às 3 da tarde, pá. A gente pagou bilhete para ver o jogo a tempo e horas, não foi para estar aqui fora à espera, fóóóóónix!!!." Enervadíssimos. E isto era fora do estádio.

Em pleno jogo o Sportinguista irritado é hilariante. Mostra a sua indignação de uma forma tão politicamente correcta... que parecem os deputados na Assembleia da República. Aqui o riso irónico é uma constante. Mas enerva... garanto-vos. Tanto que cheguei a pedir ao meu amigo que lhe desse uma cotovelada na boca, ao gajo do lado, que o pusesse a dormir.
Para o Sportinguista nunca é falta contra a sua equipa. Os seus centrais são de ferro. E lá na frente a coisa muda para o papel. Ao avançado do Sporting não se pode espirrar ao lado. Senão cai. E caíndo... é falta.. para cartão vermelho!
No decorrer do jogo há um lance em que Maxi Pereira leva uma traulitada e fica no chão. Enquanto o Benfica tinha a posse da bola, o homem lá se foi recompondo. No entanto, o Benfica perde a bola e o jogador (e aqui é de louvar a atitude) levantou-se com dores e foi ajudar a recuperar a bola.
Isto em futebol é recorrente, mas para o Sportinguista é um ultraje, uma ofensa. É de tal maneira que se ouvia dizer: "Olhem para isto, pá... estava tão doente, estava doente, que mal perderam a bola levantou-se logo, pá... isto é uma vergonha pá... isto era já cartão amarelo para aprender, pá... Fóóóónix!!!"

E foi isto o jogo todo...

Cócós!

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Serviço de Informação de Trânsito

Uma coisa que me intriga é o serviço de informação de trânsito.
Apesar das informações, para mim, de pouco ou nada valerem, devido à minha localização geográfica, reconheço que possam ser muito úteis para quem vive em Lisboa e Porto.
Se alguém vai no carro em direcção a Lisboa ou Porto e ouve no seu auto-rádio: "Trânsito condicionado na A5 no sentido Cascais-Lisboa" ou então "Avenida AEP, Sentido Norte-Sul com tráfego condicionado", certamente mete pisca à direita e mete-se por um atalho que lhe disseram uma vez e perde-se para sempre num bairro qualquer nas imediações da cidade. O que interessa é fugir àquela confusão, mesmo que isso não ajude a chegar a horas ao trabalho.

Agora estas informações de trânsito na televisão, levam-me a crer que a utilidade delas é quase nula. É tipo a previsão meteorológica em Marte. Para que raio preciso eu de uma informação destas? Ora se eu estou em casa, no momento em que me são dadas informações de trânsito caótico, a partir de um helicóptero a sobrevoar a cidade, é porque ou eu não tenho intenções de sair de casa ou estou atrasado e já devia ter saído de casa há mais de uma hora atrás.

Nos tempos que correm, em vez de estradas cortadas, fazia muito mais sentido ter informações sobre empresas que acabaram de falir. Assim antes de alguém sair de casa, enquanto toma o seu pequeno almoço, poder-se-ia ouvir/ver na TV: "A empresa têxtil XPTO, Lda declarou falência. Os trabalhadores foram todos despedidos." As pessoas que tivessem conhecimento diriam: "Ora ainda bem que estava a ver televisão que assim já não vou para a fábrica, vou maizé direitinho à Segurança Social meter os papéis para o fundo de desemprego. Assim poupo chatices e umas cacetadas da polícia que certamente deve estar ao portão para não deixar entrar ninguém. Se for já ainda aproveito o dia que parece que está bom para ir até à praia."

terça-feira, fevereiro 10, 2009

As primeiras frutas

Felizmente tenho tido oportunidade de assistir às primeiras introduções de fruta do nosso anjinho. Têm piada as caretas que faz e os movimentos de expulsão alternados com os de engolir. Nunca se sabe se ele está a comer ou a brincar...
De câmara de filmar e máquina fotográfica em punho, tenho registado as primeiras reações dele ao lhe ser introduzido um elemento novo na boca.
Por enquanto parece-nos que tem gostado do que lhe temos dado.
Isto por dois motivos:
Primeiro porque o sabor das frutas não lhe parecem mau de todo;
Segundo, e principalmente por este motivo, porque ele ainda não tem a percepção das coisas pelo aspecto.
A fruta que, por enquanto, ainda consegui comer, do que restava, foi a manga. O aspecto mantêm-se imaculado tanto em pedaços como passada a varinha mágica.
Agora, meus meninos, sou incapaz de comer a maçã ou a banana que sobra. A maçã no momento que está a ser passada está a oxidar. Fica castanha tão rapidamente que impressiona.
Quanto à banana não é assim tão rápido, mas depois de 5 minutos ainda fica com pior aspecto do que a maçã.

Vou ponderar seriamente, se um dia, mostrarei isto à criança quando ela for mais crescidinha. Tenho a certeza que vai cortar logo com algumas frutas só de as ver e acusar-me de qualquer coisa ruim...

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Elvis Presley - Unchained Melody

Em tempos alguém me enviou este vídeo. Fiquei abismado e ao mesmo tempo curioso...


Resolvi então começar a ouvir isto e gosto:












E não sei se alguém sabe, mas o Elvis foi um artista do caraças!!!


Não é por ser o meu blog, mas neste blog aprende-se muito...
(Adaptação da típica frase dos pais: "Não é por ser meu filho, mas o meu filho é muito inteligente..."

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Come on let's "twitter" again...

Após terem insistido comigo para aderir à última grande moda na internet, dizem que ainda é mais viciante do que ter um blog, lá fiz o meu registo no Twitter.
Pode ser comparado a uma caixa de sms's públicas em que ficam lá os nosso bitaites e os bitaites que mandamos aos nossos seguidos e/ou seguidores. O mais interessante, mas que eu ainda não consegui experimentar porque tenho lá esta simpática mensagem: "We currently don't support sending SMS to this number.", é o envio de bitaites através do telemóvel.

Eu digo bitaites porque toda a gente sabe que um bitaite, na medida standard, tem apenas 140 caracteres. Mais que isso já não é um bitaite, já é um comentário.
Enfim... não sei no que isto vai dar mas para o caso de quererem ver o "meu twitter" consultem em: http://twitter.com/incoerente

quinta-feira, janeiro 15, 2009

A primeira gargalhada

Ora aí está mais um registo... que não está registado. Apenas está nas nossas mentes.
É verdade. O nosso anjo soltou duas valentes gargalhadas que deram gosto ouvir. Como se dizia antigamente, "umas gargalhadas dobradas"... como a chouriça.

Mas o menino, como não podia deixar de ser, no momento em que deveria repetir a dita gargalhada, porque o pai estava de câmara de filmar no "REC", ansioso por gravar a proeza, limitou-se a sorrir como que a dizer e/ou a pensar: "Sim, pai, eu rio-me à gargalhada, mas só quando eu quiser, portanto agora, se quiseres, gravas só este lindo sorriso porque rir à gargalhada, parece que não mas cansa, faz-me soluços e se exagerar até posso bolsar. Aliás tu e a mamã não gostam que eu me regurgite todo porque sujo a minha roupinha e fico a cheirar a azedo do leite.
No entanto, podes parar de fazer figuras tristes e sons estúpidos porque eu agora só vou olhar para a câmara. E como deves ter reparado sempre que pões a câmara de filmar à minha frente, mesmo com lcd virado para mim, eu fico muito atento e só vou sorrindo de vez em quando."

O meu filho tem um raciocínio muito elaborado para a idade.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Olhó sorriso!!!

Começam agora a desenhar-se o rol de expressões do nosso anjo. Obviamente a mais esperada é o sorriso. É uma alegria vê-lo esboçar um sorriso. O enigma reside sempre no "que raio estará ele a pensar enquanto faço figuras tristes"?.

Obviamente que qualquer pai gosta de registar esses momentos em video. Acontece é que nos esquecemos completamente que para além de ficar gravado o sorriso mais bonito do mundo, ficam também gravados os sons mai estúpidos do mundo.
Acontece que para ele rir não vai lá com piadas sobre a política actual ou coisa do género. Tem de ser mesmo a fazer sons e arregalar os olhos acompanhado de estalidos com a boca. Tudo isso conjugado acaba numa cara realmente parva.

Aí ele ri-se e nós ficamos eufóricos e ainda mais parvos.

"Ah e tal mas tu tens cara de parvo durante todo o dia!!!" É verdade, tenho sim, senhor, mas isso deve-se ao simples facto de me lembrar durante todo o dia do sorriso dele. Logo, por consequência, ando o dia todo com cara de parvo. E é coisa para se manter por muito tempo...

sexta-feira, novembro 21, 2008

De fralda em fralda

Não preciso de dizer o quanto nos enche de alegria a nossa criança. Todos os dias temos emoções novas, peripécias para contar, coisas simples que nos fazem rir.

Claro que tudo é novidade e o mais estranho é que coisas, que até agora nos repudiavam, são neste momento motivo de regozijo, alegria e até de rara beleza.

Até aqui, as poucas pessoas que lêem este espaço, não fazem a mínima ideia do que falo. E se eu dissesse que as cócó é lindo, os tracks sonoros são música e o xixi, por exemplo, é amaciador? Certamente diriam que a minha sanidade mental andava uns furos abaixo do normal... O que não é de todo mentira...

Quem goza do estatuto de progenitor sabe do que falo. É sinal de que tudo corre dentro da normalidade. As funções fisiológicas do bébé estão dentro dos parâmetros normais e mais importante ainda, as cólicas intestinais não são grande problema. Ou seja, dentro das competências que lhe estão atribuídas, o rapaz cumpre na íntegra. Mama, dorme, peida-se com mestria faz o seu cócó com regularidade e o xixi é abundante.

Claro que há alturas em que a abundância é demais, principalmente na muda da fralda. Acontece muito no momento em que se retira a fralda. Limpa-se cuidadosamente o rabinho, põe-se o Halibut para evitar assaduras, prepara-se a fralda limpa e... aí vai molho. A "mangueira" começa a levantar-se e o xixi saí em qualquer direcção, e por vezes só somos alertados pelo "quentinho" do líquido.

Pode-se comparar esta situação a um praticante de tiro ao prato. Sabemos perfeitamente que o prato vai sair, só não sabemos quando, nem para que lado.

terça-feira, novembro 18, 2008

É natal!!!

Aí está. Nasceu o nosso anjo. É de facto a melhor emoção que se pode ter. Principalmente quando se pode assistir ao milagre. Ver a nossa obra nascer é um momento esmagador. Felizmente aguentei-me firme ao lado da angie e não desmaiei. Embora antes da cesariana começar, tenha olhado à minha volta na sala de operações para precaver uma queda o menos aparatosa possível, para o caso de começar a ver tudo branco, pois fui avisado pela equipa que, no caso de me começar a sentir mal, deveria abandonar a sala o mais rapidamente possível porque, se desfalecesse, ninguém me deitaria a mão.
Correu bem, aliás, correu muito bem. Tudo ficou registado em video. Hoje felizmente, tudo pode ser registado e guardado para sempre. O nascimento, o primeiro choro, a primeira roupa, a primeira conversa de pai para filho, o primeiro biberão (suplemento), a primeira mamada, o primeiro banho. Por acaso só não ficou registada a primeira muda de fralda. Primeiro porque se pode poupar as visitas a esse espectáculo, segundo porque um bébe recém-nascido não faz cócó, faz meconium, o que dito assim dá ar chique à coisa, mas para quem olha já não é bem assim. Terceiro porque depois de um chorrilho enorme de emoções, em que não se dorme nada por aí além e quando se ferra no sono, vencido pelo cansaço, se ouve o telemóvel, que é o meu, e se olha para o telemóvel vê-se que é a minha esposa... a minha esposa a ligar? Que raio quer ela a esta hora? Porque raio me está a telefonar se ela está na cama ao lado? Exacto. A ideia era eu acordar e pôr-me a pé para lhe mudar a fralda e colocar o bébé ao lado dela para mamar... Nesta situação, a última coisa que lembra a alguém, as 4 da manhã, é ir buscar a câmara de video para filmar seja o que for. Além de que era humanamente impossível filmar-me a mudar uma fralda, a primeira para ele e a primeira para mim, acabado de acordar.

quarta-feira, outubro 08, 2008

5 Meses depois...

... da última vez que escrevi por aqui, passou muita coisa.
Enjoos, azias, movimentos internos, pontapés, choradeiras, compras, consultas, exames... Foi realmente um mar de emoções novas, para mim, mas acho que mais para a angie. Talvez por ela carregar o anjo na barriga.

Tenho pena de não ter feito relatos desta aventura com mais frequência. Era algo que me entusiasmava. Havia sempre algo de interessante para partilhar e até rir. Acontece que, com o ano que tive, tinha de aproveitar o tempo que me restava para dormir/descansar. Se não o fizesse ao nascer, o meu filho olharia para mim e veria um zombie com olheiras até ao peito e a babar por um canto da boca. Isto se me deixassem entrar na sala de partos...

Agora estamos na recta final, a um passo de lhe ver finalmente a cara, pegar nele ao colo, sentir o seu calor. Algo que certamente me irá fazer verter lágrimas como uma Madalena chorona durante alguns dias. Coisa suficiente para eu, com tanta água nos olhos, nem conseguir distinguir se ele será bonito como a mãe ou terá aquele sex appeal do pai que tanto o caracteriza.

Digo eu, "estamos a um passo" porque não posso especificar em dias. Pode ser um passo 5 dias como de 5 horas. A qualquer momento pode rebentar e quando se diz rebentar nesta situação, é na verdadeira acepção da palavra. Ao rebentar, a "obra nasce".

Agora resta esperar, hoje é dia de consulta. Vou ouvir o coração do nosso filho durante meia hora e brincar com ele. Sim, que durante um C.T.G. (Cadiotocógrafo) pode-se brincar. É verdade! Se eu não fizer nada as pulsaçoes andam nos 125/135, se puser a mão na barriga passam para as 145/155 e se der beijos na barriga passa para as 165/175. Claro que não posso estar meia hora a fazer isto porque o resultado do exame é adulterado. Ao fim de 15 minutos, a ouvir aquele som, adormeço como uma criança. O que pode transparecer uma imagem errada da minha parte. Quem me vê a dormir pode achar que sou um desinteressado. Errado. Estou a preparar-me, porque sei perfeitamente que daqui para a frente vou ter de me manter acordado durante muitas horas, não esquecendo as vezes que irei acordar de noite...

Os "Relatos de um futuro pai" estão quase a chegar ao fim. No entanto, virá novo tema após o nosso anjo ver a luz do dia. Vamos ver o que acontece...

quarta-feira, abril 23, 2008

O sono compulsivo

Embora tenha estado mais de um mês sem actualizar estes relatos, não é por isso que deixaram de acontecer coisas. O certo é que não tenho tido tempo.
Muita gente sabe que este ano para mim está a ser levado na "red line"... só espero não dar o chamado "peido-mestre". Alguns já foram dados, mas pelo que tenho verificado não eram mestres...
O relato de hoje debruça-se sobre outra das manifestações da gravidez, o sono. À primeira vista não causa nenhum impacto. Dormir... até é bom e não é como vomitar. Dá gosto ver a Angie dormir como um anjinho e confesso que não me chateia nada. Só que às vezes dou por mim a falar sozinho. São grandes monólogos e alguns têm sido dos melhores monólogos da história. Mas como faço de travesseiro e não posso escrever, os monólogos perdem-se no ar.
A piada disto reside no facto de eu, em termos de sono, ser uma pessoa com um sono fácil. Posso até dizer que tenho uma gravidez de 33 anos, que traduzida em meses dá cerca de 396. E não falo em curva abdominal, porque essa ronda os 4/5 meses. Sou pouco exigente, para dormir, basta-me ter algumas condições básicas para que eu flutue pelo "val dos lençóis", sem realmente estar neles. Uma condição essencial, e da qual não abdico, é estar parado. Por muito que tenha tentado, não consigo dormir sem estar parado (embora o facto de estar de pé não seja impedimento). Claro que isto não inclui a situação de dormir a conduzir, porque aí sou menino para o fazer, embora seja perigoso e quando começo a fechar os olhos tenho a força de Sansão para chegar ao ponto de paragem mais próximo para encostar ou passar o volante a outra pessoa.
Escusado será dizer que até à data eu era "criticado", veemente pela minha esposa, pelo facto de adormecer com demasiada facilidade e em qualquer sítio. Tenho testemunhas que me viram dormir numa discoteca encostado a uma coluna. Só que agora ela reconhece que não é fácil lutar contra o sono. Só Deus sabe o que eu passo. Estar por vezes num almoço ou jantar de família e o sono apoderar-se de mim como se de uma anestesia se tratasse. É incontrolável... a cabeça começa a dizer "sim" mesmo que me peçam uma quantia avultada em dinheiro. À noite quando me deito é como morrer para o mundo, pode vir o maior dos temporais que no dia seguinte, para mim, foi sempre uma noite amena e sossegada. Chego a ficar chateado, quando se comenta: "Eh pá... esta noite esteve um temporal... vento e chuva... uma coisa nunca vista!!", porque eu nunca oiço puto...

Se algum dia tenho o azar de adormecer na rua, tenho a certeza que, na manhã seguinte, acordo sem um rim e a única coisa que sentirei será uma leve comichão nas costas...

quarta-feira, março 26, 2008

Sensilidades...

Uma das coisas que venho a notar é que aos poucos vamos-nos preparando para o que vai acontecer. Embora a minha esposa sofra mais transformações a nível físico do tipo "silicone dos pobres", alargamento de anca, etc, eu por acréscimo também vou tendo os meus retoques, digamos... psicológicos. Os da Angie são mais visíveis e numa escala bem maior, emociona-se com mais facilidade e por aí fora. Até aqui nada de anormal. Ela é que é a grávida, certo?
Agora eu, começo a ver que já não sou aquela pedra insensível que vê um filme dramático-romântico de chorar baba e ranho com um sorriso nos lábios e gozando todo o tempo com a lamechice do filme... não... isso definitivamente acabou. Aliás, a última vez que tinha chorado foi quando o Benfica foi campeão e, para minha infelicidade, já foi há alguns anos.
Agora é diferente... agora até uma publicidade sobre detergentes ou papel higiénico me pode por à beira dum vale de lágrimas... se for feito com carinho pegando no produto como quem pega na coisa mai linda e melhor do mundo, eu posso começar a embeiçar...
Por enquanto tenho-me aguentado firme, mas não sei até quando irei resistir... O mais certo é o rebentamento das águas acontecer na altura do parto. E não estou a falar do saco amniótico porque esse, meus amigos, é uma certeza. Falo é das minhas águas lacrimais... No momento em que o rebento me vier parar às mãos tenho a sensação que a minha vista vai ficar turva de tal forma que não vou conseguir ver grande coisa além de uma mancha rosada nos braços. E poderá ser coisa capaz de durar 8 dias! (Estou a pensar em comprar-lhe um fatito de bebé-rã para não se molhar tanto...)
Se bem que nessa altura quase nem preciso de ver bem, porque toda a gente me vai dizer como ele é... lindo como a mãe!

Eh pá... esta publicidade... do coelhinho da Páscoa... é mesmo... emocionante... faz-me...coiso...

quarta-feira, março 19, 2008

Os ansiados enjoos

Não era nada que não estivessemos à espera. E pelo que vi, não é fácil. Ter vómitos e enjoos sem estar de ressaca ou sem ter andado de barco é coisa para deitar a minha esposa para o sofá em que até o simples piscar de olhos tem o seu peso. E mesmo assim não dispensa uns bons sprints até à casa de banho.
O pior disto é que não há nada que eu possa fazer, a não ser dar apoio moral. E neste campo, meus amigos, para a minha esposa, sou o melhor do mundo a dar apoio moral! Digo isto com a plena convicção de quem deveria receber um Óscar por isso. Faço todas as perguntas que se devem fazer no momento, desde: "Estás bem?", "Precisas de alguma coisa?", "Queres que te faça um chá?", "Queres um copo de água?", "Precisas de ajuda?", "Achas que consegues comer isto?", "Achas que podes comer aquilo?".
Chego até a ser chato com tanta pergunta. Apesar do meu esforço, é difícil nesses momentos obter uma resposta da parte dela, mas fico de consciência tranquila e com a sensação do dever cumprido, quando me dirijo para o sofá, enquanto ela vomita.
Não é das imagens familiares mais bonitas que se pode ter. Mas acredito piamente que mais tarde vamos rir sobre isto. É que a mim já me dá vontade de rir agora, embora não o faça por considerar a atitude algo perigosa para a minha integridade física.
Digamos que nestas alturas o humor dela fica muito abaixo dos níveis mínimos exigidos por lei. Tão baixos que se houvesse uma entidade fiscalizadora do humor chegaria a casa e passar-lhe-ia uma pesada multa.

Agora desculpem que tenho de ir ali dar apoio moral à minha esposa...


Amor, Estás bem?...


Precisas de alguma coisa?...



Queres que te faça um chá?...


Queres um copo de água?...


Precisas de ajuda?
...

terça-feira, março 18, 2008

A primeira ecografia

Confesso que estávamos nervosos. Não é todos os dias que se vai ver/fazer a primeira ecografia do nosso bebé.
Eram apenas cinco semanas, no entanto, havia tantas dúvidas, que continuaram a sê-lo, que nos assustava.
Mesmo assim, não deixou de ser um momento único. Primeiro, porque não é todos os dias que vou a uma ginecologista e só isso, já era motivo suficiente para eu estar nervoso, depois a coisa que mais me intrigava era o comportamento que era suposto ter num consultório destes. Deveria estar calado? Não. Porque senão o que iria pensar a ginecologista de mim? Que era um tanso e não entenderia como tinha sido possível ser o pai da criança? Deveria intervir activamente? Não, porque poderia ouvir algo do género: "Desculpe, o senhor é que é a mulher da relação? É que se é, faço-lhe já ali um exame "ginecológico" ao intestino naquela marquesa!!"
Confesso que a imagem não me agradou, principalmente porque não iria saber como colocar as pernas naqueles suportes. Optei então por manter o meio termo. Aliás o meio termo serve para tudo, é deveras impressionante. Não sei o que seria da minha vida sem o meio termo...
Bom... entramos e começou a conversa. Coisas técnicas, datas disto, datas daquilo, guia da grávida... e chegou o momento esperado. Foram para trás da marquesa e começaram a fazer a ecografia... e eu? Eu fiquei ali sentado à espera que alguém me chamasse. Ainda pensei em levantar-me e ir espreitar mas optei por esperar que alguém me chamasse. Até que: "E o pai, não quer ver?" Foi então que bati o meu record pessoal de velocidade. Fiz 3 metros em 0,0000001 segundos. A contar desde que me levantei da cadeira até chegar à meta, como quem diz, à marquesa.
Aí contemplei pela primeira vez a obra de arte protagonizada por nós. Uma coisa indescritível. Indescritível porque não sei mesmo como descrever uma ecografia... só por isso.
Não se ouvia nada, por ser demasiado cedo. Apenas podemos ver uma coisa muito pequenina com um pontinho branco no meio, que por indicação da médica, era o embrião... o nosso embrião.
Tinha aí uns valentes 4 milimetros e tal... à vontade!!!

Era assim uma coisa impressionante... de tão pequenina que era!!!

terça-feira, março 11, 2008

A minha aposta

Independentemente do que seja, e que fique aqui registado que não tenho preferência apenas tenho um palpite, a minha aposta vai firmemente para um rapaz. Algo me diz que vai ser um vigoroso pilas. Vá se lá saber porquê. Primeiro porque tenho 50% de hipóteses de acertar, segundo porque há aí muita menina prevista para nascer ou nascida e faz falta alguém para equilibrar o ecossistema, terceiro porque tendo em conta o alinhamento dos astros com a lua, combinando com a idade da mãe juntamente com o mês previsto para o parto, sustentando o truque da agulha com o dia da concepção e alicerçado no truque (dica do Pai Peninha) de levantar a perna esquerda no momento exacto do lançamento da semente da vida, tudo me leva a crer que minha aposta pode estar muito bem fundamentada. Depois há certos sintomas que a Angie revela que me fazem acreditar religiosamente nisso. Um deles é de ter enjoado do seu próprio perfume e só conseguir usar o meu. Ora isto, do meu ponto de vista científico, se enjoa do seu próprio perfume é porque quem está dentro não quer usar perfume de mulher.
Ou então não. De qualquer modo, o bom disto tudo é que perdendo a aposta, ganho uma menina linda como a mãe! Digam lá se não vale a pena perder de vez em quando...

Aplica-se perfeitamente o cliché futebolístico: "Perdemos o jogo, mas ganhamos uma equipa!" Tendo em conta que sou benfiquista...

terça-feira, março 04, 2008

A revelação

Sempre tínhamos dito e combinado que iríamos guardar a notícia da gravidez até pelo menos aos 3 meses ou 12/13 semanas. (Sim, que agora entra-se na contagem semanal e depois de nascer, já ouvi dizer, que durante dois anos a criança tem... meses, não tem anos, tem meses. Coisa que realmente me faz alguma confusão, mas que já me disseram, com uma palmada nas costas: "Isso é agora, vais ver que cada mês vai valer por ele e não te vão deixar esquecer de contar.)
Só que ao fim de alguns dias era insuportável. Não dava... Começamos a ficar presos de movimentos, tolhidos, com nó na garganta. Confesso que não sou das melhores pessoas para guardar segredos que sejam consideradas boas notícias.
E quem já passou por isto, sabe perfeitamente que com um acontecimento destes nem um feijão cabe naquele sítio que nunca vê o sol.
É que nem uma semana aguentamos depois do teste.
Toda a gente sabe que quando se quer dar uma novidade, sendo essa novidade é uma gravidez, e se quiser causar um efeito surpresa não se pode estar com rodeios do tipo: "Temos uma novidade!". Isso é meio caminho andado para quem está à nossa frente dizer logo: "Estás grávida!" ou "Ides ser pais!"
Portanto adoptamos a técnica "de chofre". Dar uma notícia "de chofre" é não estar com rodeios, à bruta. É como meter um jogador em campo sem aquecer, ao entrar, correndo até à posição que vai ocupar, fica logo abafado. Tudo se passa normalmente, conversa amena de preferência de outro tema e zás, "Vamos ser pais!".
Claro que depois assiste-se às mais e variadas reacções: Primeiro estranham, não acreditam, duvidam até, sendo necessário, ás vezes, recorrer ao teste de gravidez para comprovar de que não estamos a inventar (é o preço que se paga quando se brinca muitas vezes), depois entranham. E quando entranham, aos mais próximos começa-lhe a tremer lábio inferior (aquele movimento vibrante de quem vai rebentar) ou até soltam a lágrima. Não esquecendo o facto de ficarem cafés, ou outra coisa qualquer, a meio, esquecidos na mão por tempo indeterminado, enquanto somos abraçados violentamente, com vigorosas palmadas nas costas acompanhados de beijos de toda a espécie.
É óbvio que optando por dar a notícia desta forma somos atacados com a frase: "Isto são maneiras de dar uma notícia destas a alguém?". Pois não... mas é fixe!!! :)

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

O início

Posso adiantar que o nosso futuro filho já fez ski, claro que de uma forma retórica... ora bem... pelo menos sentiu o que é estar a 2650 metros de altitude e a respirar ar puro. Aliás, já lhe devo a ele o facto de a Angie ter aprendido a esquiar. Quando uma mulher se prepara para ser mãe, há qualidades que emergem como se um milagre acontecesse.
Toda esta aventura, que ainda agora começou, tem tido episódios com alguma piada. O momento é de tanta felicidade que também não é difícil de acharmos piada a tudo.
Primeiro pelo facto de eu desconfiar, antes da confirmação, que a gravidez era um facto. Com isto, qualquer reacção ou comentário da minha esposa levava-me a esboçar aqueles sorrisos do tipo: "Já foste!!!" ou do tipo: "tá bem táaaaaaaaaaa bem!!!!" ou ainda "sim, sim... claro amor!"
Vá se lá saber porquê, mas bastava ela dizer: "Tou com azia...", "dói-me o peito... " ou "Apetece-me comer... (algo)" já eu via nisso uma gravidez, aliás já a imaginava com as mãos nos quadris toda inclinada para trás com uma barriga do tamanho de uma bola....

Até que finalmente chegou o dia da Angie começar também a ficar desconfiada. Atraso no ciclo menstrual, sintomas mais evidentes, até à célebre frase: "Pára na farmácia para comprar um teste de gravidez!".
Eh voilá... 2 segundos após o início do teste, o indivíduo que vem dentro do dispositivo não teve dúvidas, pegou no balde da tinta e começou a marcar o traço da confirmação. Trabalhou tão depressa que nos fez duvidar. Mas entretanto percebemos porquê. O teste não era português. Porque senão, à hora que o teste foi feito, o indivíduo olharia para o relógio e diria: "Desculpem lá, meus senhores, mas já passa da minha hora de serviço e a mim ninguém me paga horas extras. Aliás a urina, para eu fazer um trabalho em condições, (porque eu quando trabalho gosto de fazer tudo direitinho) tem de ser a primeira da manhã, a partir das 9h30. Depois de tomar o pequeno-almoço, ler o jornal desportivo do dia e preparar o balde da tinta."
Não ia correr bem. À hora marcada ia ver que a tinta tinha acabado e a trincha tinha desaparecido porque no dia anterior alguém por malandrice tinha escondido o material...

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

A melhor notícia do mundo

Já é oficial e não consigo esconder. Só me apetece gritar a plenos pulmões e dizer ao mundo que: "Vou ser pai!!!" E depois dum sítio longínquo alguém responder: "Pouco barulho, pá... deixa-me dormir!!!"

Há algum tempo que andávamos a planear isto. E felizmente, por enquanto, os planos estão a correr muito bem.

Não sei por onde começar. Estou sem palavras. Sei que antes da Angie (entenda-se: a minha esposa) fazer o teste eu já andava desconfiado. Primeiro porque um homem sabe o que faz e depois quando se faz as coisas com convicção raramente se duvida do "trabalho" feito.
Esta desconfiança teve apenas um efeito negativo... não me apanhou de surpresa. Eu já "sabia", caraças... Estou agora a tomar consciência do acto que realizei e do impacto que está a ter em mim, na Angie e em toda a família e amigos. Aos poucos começo a sentir os meus ombros a ceder com o peso da responsabilidade que se me está a alojar no lombo. Parece que cada dia que passa é me colocado, sem que eu saiba e de noite, 25kg de responsabilidade. O mais giro é que alguns desses quilos descaem para a barriga. Portanto neste momento posso adiantar que a barriga que tenho é de responsabilidade e nada tem a ver com a falta de exercício e sedentarismo.
É uma sensação do caraças... e o mais giro acaba por ser a reacção das pessoas a quem damos a notícia. Se bem que a culpa é nossa. Depois explico porquê...
Portanto podem contar com mais actividade neste blog, porque vão ser feitos aqui "Relatos de um futuro pai".

Vou terminar este post por aqui que tenho ali mais uns quilos para pôr no lombo...

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Fidel Castro rejeita mudança em Cuba após a sua renúncia

"Depois de anunciar esta semana que não pretende recandidatar-se, Fidel Castro garantiu hoje que a sua renúncia à presidência de Cuba não provocará uma «mudança», como espera o presidente George W. Bush." (Fonte Diário de Notícias)

A pergunta que se impõe é: "Mas afinal havia democracia em Cuba, havia eleições?" Desculpem lá, mas não sabia. Até vou apontar aqui para não me esquecer...

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