incoerente, adj. 2 gén. que não é coerente; desconexo; ilógico; disparatado; inconsequente; discrepante (De in-+coerente).

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quinta-feira, agosto 31, 2006

3 Braços? Dava jeito!

Para que conste, este texto foi publicado, por mim em 01/08/2006, no Blog "As Aventuras da Família 4site"

Um dos fenómenos que se vê na Noite, e refiro-me a noite de copos, é a postura de um certo tipo de pessoas. Antes de prosseguir, devo dizer que sob o meu ponto de vista há vários tipos de noctívagos: os que bebem, os que fumam, os que bebem e fumam e os que não fazem nada. Sobre os últimos falarei mais tarde, um dia destes.

A reflexão de hoje é apontada para um grupo. Os que fumam e bebem. Devo dizer, e não tenho muito orgulho nisso, que me incluo nos que bebem e fumam. Por isso esta reflexão será também baseada na minha experiência nestas andanças.

Após ter revelado uma das minhas facetas menos boas, chego à conclusão que o Homem não foi pensado para beber e fumar ao mesmo tempo… isto no âmbito da noite, claro… Porquê?
Reparem… estão num bar, bebida numa mão, cigarro na outra. Não estão a ver? Para as mulheres o problema até nem será muito… a não ser que sejam pudicas! Pudicas? No final, explico. Acaba de entrar no bar alguém conhecido e ele estende a mão para nos cumprimentar… que fazer? Temos várias opções…

1ª - Se estivermos perto do balcão (barriguinha tipicamente encostada, a gritar para o barman a pedir 10 shoots como se o mundo acabasse dali a 7 minutos), o copo é pousado no balcão e sem problema estendemos o bacalhau e encerramos a questão.

2ª – Estão no meio da multidão, e pelo meio da mesma alguém conhecido fura e estende a mão… temos problemas…, têm as duas mãos ocupadas, uma com o cigarro e outra com a bebida… e temos de estender imediata e obrigatoriamente a mão direita para não deixarmos o amigo pendurado. O copo está na mão esquerda e o cigarro? Exacto… na outra mão. Solução: Olhadela no cigarro… se está a acabar, fora com ele, mão imediatamente estendida e assunto arrumado! Acende-se outro dali a 5 minutos porque aquele não foi totalmente fumado e ficou uma sensação de vazio… Mas… e se o cigarro acabou de ser aceso? E até ainda estávamos a meter o isqueiro ao bolso? Simples… cigarro à boca e estendemos a mão e já está… apenas corremos o risco de ficar com uma cara um tanto ou quanto estranha porque o fumo sobe pela cara e entra nos olhos e arde… os olhos ficam semicerrados e a lágrima vem atrás… e sorte se não tivermos de falar com o cigarro na boca porque aí a conversa não fica lá muito perceptível.

3ª – Imaginemos agora a situação anterior (multidão, amigo fura e estende a mão, etc) só que o copo está na mão direita e o cigarro? Exactamente… na outra mão (Estão atentos!!!). Como fazemos? Aqui tem de entrar forçosamente em acção a experiência! Repetem-se as soluções anteriores, mas de forma sequencial e sincronizada…começando por trocar os objectos de mão.

4ª – Há ainda outra hipótese! (eu quando quero consigo ser chato) Imaginando a situação anterior… mas colocando na mesma mão o cigarro e a bebida… Convém depois não se esquecer disso, ao levar a bebida à boca, pois corre-se o risco de bazar uma vista ou na melhor das hipóteses queimar uma melena de cabelo…

Claro que esta problemática toda só se aplica entre homens heterossexuais, certo? Porque no caso de/com mulheres facilmente o beijo é dado tendo em conta apenas de afastar o copo para não entornar e o cigarro para não queimar.

Relativamente às mulheres pudicas, referidas anteriormente, era no caso de não cumprimentarem conhecidos com beijos e optarem por estenderem a mão… e aí aplica-se o artigo 2º e 3º desta reflexão.

Tudo isto se tornaria mais simples se tivéssemos mais um braço… ou uma base para copos incorporada… (o braço era bem melhor) Já estou a ver os historiadores (um José Hermano Saraiva, mas com um fato prateado e óculos de sol espelhados) daqui a milhares de anos a estudar a evolução do homem desde o macaco ao Homo Sapiens Sapiens e deste ao homem com três braços baseando-se no estilo de vida do segundo milénio em que “o homem começou a sentir necessidade de ter mais um braço para as tarefas sociais que começou a surgir do peito como se de uma borbulha gigante se tratasse…” se bem que para as tarefas pessoais a coisa podia também dar algum jeito… mas não, não vamos entrar por aí!!!


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