Doenças e Maleitas

Tenho visto algumas notícias que me deixam algo preocupado. Sempre achei que estar doente é mau. Incomoda. Não deixa uma pessoa à vontade, nem sequer para ir ao café. Quanto ao cancro então nem se fala, não porque tenha uma imagem fictícia criada de que é uma coisa incomodativa, mas porque em grande parte dos casos é mortal e porque já assisti à morte de familiares e de outros entes queridos.

O "engraçado" nisto é que o governo está-se simplesmente a cagar para isso. Quer lá saber se os funcionários e/ou professores tem cancro, fazem quimio e radioterapia, perdem o cabelo e dentes. Se após cada sessão de tratamento têm de ser levados para casa de ambulância como se tivessem levado uma tareia... Se tem um saco para recolher as fezes (mais conhecida por merda) porque só tiveram que lhe coser o ânus e colocar-lhe saco colector preso à barriga após uma colostomia.
Às tantas as juntas médicas devem achar que um saco colector de fezes é um artigo de luxo ou um adereço como se fosse um piercing. Ou então pensam que a pessoa se cansou, após uma vida inteira, de ir à casa de banho e baixar as calças, marcou a cirurgia e disse:
- "Sr Doutor, preciso de ajuda!
- O que a traz por cá?
- Olhe vinha aqui para me coserem o cu e colocar um saco, que isto de ir a casa de banho e ter de baixar as calças incomoda... Olhe ponha-me aqui um saquinho às flores que fica mais giro!!
- Vamos lá então!!!"
Será? Ou o governo colocou nas juntas médicas pessoas incompetentes que não sabem analisar os graus de incapacidade? Naaahhh, não acredito!
Ou as juntas médicas que estiveram a mamar à custa daqueles que reformaram indevidamente e agora não podem reformar mais ninguém? Naaaahhhh , não acredito!
Ou, se as pessoas que estão nas juntas médicas não têm médicos porque lhe chamam "Juntas Médicas!?!?! Naaahhh, não acredito!
Afinal, o que será preciso para que se atribua uma reforma por invalidez? Quem o coração deixe de bater? Mas... quando o coração deixa de bater não se morre? Pois... a intenção deve ser mesmo essa!!!

O estado está a espera que o povo morra para poupar em reformas.
Próxima medida - Promover uma guerra civil para ver se se consegue dizimar metade da população portuguesa. Era fixe, não era?